Tristeza Parasitária Bovina: causas, sintomas e como tratar corretamente

Tristeza Parasitária Bovina: causas, sintomas e como tratar corretamente
1 ano atrás

A Tristeza Parasitária Bovina, também chamada de TPB, é um conjunto de doenças muito frequente no nosso rebanho e que causa um grande impacto: a anaplasmose e a babesiose. 

Elas podem ocorrer isoladamente ou não e são causadas pelo Anaplasma marginale e pela Babesia bovis e/ou pela Babesia bigemina, respectivamente. Por serem difíceis de serem diagnosticadas no campo, são chamadas por esse nome.

A transmissão da anaplasma acontece através de insetos hematófagos e a da babesia através dos carrapatos. Para saber mais sobre as causas e como tratar a TPB, acompanha o conteúdo que preparamos:

Quais os sintomas da tristeza parasitária bovina?

A Tristeza Parasitária Bovina é conhecida por muitos criadores como anemia parasitária, tristeza e amarelão. Os primeiros sinais da tristeza parasitária bovina são identificados com base no comportamento dos animais. 

Normalmente os animais se afastam dos demais, permanecem de cabeça baixa, ficam com as orelhas caídas, os pêlos ficam arrepiados, apresentam redução do consumo alimentar, anemia, aumento das frequência cardíaca e respiratória, dentre outros. 

É importante ficar atento a qualquer mudança no comportamento, pois o boi magro doente precisa ser consultado o quanto antes para um correto diagnóstico e também  para não colocar em risco os demais animais. 

Conforme mencionado, a TPB pode impactar a produção de leite, causar altas taxas de mortalidade dos animais, levar as fêmeas gestantes a abortar, sem contar no custo com tratamentos. 

Principais causas da tristeza parasitária?

As principais causas da tristeza parasitária bovina é o contato dos animais com os agentes transmissores, os carrapatos e insetos que se alimentam de sangue. 

É importante ressaltar que é esperado que os animais jovens tenham contato com um número pequeno de carrapatos para desenvolver imunidade contra eles. Em casos de instabilidade enzoótica, isto é, onde não há quantidade suficiente de carrapatos, os animais não são capazes de se defenderem e acabam se contaminando. 

Como ocorre a transmissão?

A instabilidade enzoótica, assim como o controle de parasitas de forma inadequada podem ser pontos cruciais para que a taxa de animais contaminados seja maior do que o esperado.

Além disso, em áreas consideradas endêmicas (com grande prevalência), os riscos de transmissão através de vetores predominam durante todo o ano.

Portanto, os animais dessas regiões possuem uma maior imunidade que se desenvolve com o passar do tempo. Diferente das áreas enzoóticas, onde não se espera esse tipo de susto e não há controle de mortalidade.

A Babesiose segue uma incubação em um período de cerca de 20 dias, ela está diretamente ligada a idade do animal, espécie, fatores de estresse. A multiplicação dos protozoários começa a partir da contaminação do animal, permitindo a destruição das hemácias por lise celular.

A partir dessa fase, os sinais apresentam-se clinicamente devido ao desenvolvimento da hemólise grave. Já a A.marginale pode ter um período de incubação com cerca de até quatro semanas, em alguns casos levando apenas duas semanas. A variação corresponde à sensibilidade do hospedeiro.

Controle e prevenção

Já mencionamos que os vetores da transmissão da Anaplasmose e da Babesiose são os carrapatos e insetos hematófagos. Por isso, o criador deve conhecer todo o seu ciclo de vida, e de reprodução para aplicar  medidas de controle.  

Além do controle de vetores, outras medidas incluem a correta colostragem, uso de vacinas e a não reutilização de mesmas agulhas, bisturís e de demais fômites contaminados, uma vez que também são fontes de contaminação.

Como tratar a tristeza parasitária bovina?

É de grande importância que assim que o criador identificar os primeiros sintomas da tristeza parasitária bovina, busque o tratamento. Afinal, atualmente o mercado disponibiliza diversas opções de medicamentos e profissionais veterinários especializados em tratamento de animais de grande porte.

O protocolo de tratamento tristeza parasitária bovina para Anaplasmose é diferente da babesiose. Diante disso, a ajuda profissional é fundamental para o diagnóstico. 

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