É fundamental encontrar meios de auxiliar os cães idosos. Os pets, assim como nós, podem ter uma vida muito mais confortável na terceira idade caso haja adaptações e cuidados necessários para facilitar essa etapa da vida.
É muito importante ressaltar que, a maioria dos cães chega nesse estágio de forma muito saudável e ativa, o que faz com que muitos tutores não vejam necessidade de dar uma atenção maior às condições do animal, muitos sequer sabem identificar um cão idoso.
Pensando nisso, a Indubras preparou um artigo completo para te ajudar a identificar cada uma das etapas da vida de seu cão e os principais pontos de atenção necessários aos idosos. Confira:
Como saber se meu cão é idoso?
Se engana quem pensa que, assim como os seres humanos, a terceira idade em cães se manifesta ao concluir determinado tempo de vida. Identificar um cão idoso exige muita observação e acompanhamento constante, já que o surgimento de mudanças ou limitações no animal pode variar muito de uma raça para outra.
A transição da fase adulta para a idosa pode ser ainda mais imprevisível quando falamos de cães sem raça definida (SRD), afinal, eles possuem o material genético de várias raças diferentes. Sendo assim, atente-se aos seguintes sinais:
- Surgimento e aumento de pelos grisalhos por todo o corpo;
- Aumento da sensibilidade ao frio e ao calor;
- Deficiência auditiva ou visual;
- Mau hálito;
- Os animais passam a dormir mais tempo;
- Animal passa a reduzir o ritmo das brincadeiras;
- Passa a ser mais seletivo ao escolher seus alimentos;
- Demonstra alguma dificuldade para ouvir ou enxergar;
- Redução ou aumento do peso corporal;
- Passa a apresentar alguma dificuldade para se locomover;
- O cão demonstra mais carência e dependência de seu tutor;
- Olhos esbranquiçados ou opacos;
- Dificuldade para mastigar.
De uma forma geral, os cães podem começar a apresentar limitações relacionadas à terceira idade a partir do 7º ano de vida. Entretanto, essas mudanças podem te ajudar a identificar qual o momento ideal para redobrar a atenção aos cuidados com seu pet, e claro, acompanhamento frequente de um veterinário.
Meu cão é idoso, e agora?
Conforme citado anteriormente, não há motivos para se desesperar! A chegada da velhice não é uma doença e, a maior parte dos cães chegam a essa fase da vida bem fortes e saudáveis, entretanto, com esses 4 cuidados você certamente irá trazer mais qualidade e tempo de vida a seu pet durante a terceira idade. Acompanhe:
Maior atenção à higiene
É comum que os cães fiquem muito mais sensíveis a temperaturas tanto mais quentes quanto mais frias, tornando necessário maior atenção aos banhos do animal. Priorize levar seu cão para tomar banho em dias mais quentes e preferencialmente ensolarados.
Orelhas e bocas também merecem atenção redobrada nesse momento da vida, já que há um aumento significativo da produção de cera de ouvido e a proliferação de bactérias causadas pelo acúmulo de tártaro na boca pode acelerar as dificuldades na mastigação.
Veterinário
Certamente essa dica soa óbvia demais, mas existem inúmeros tutores que não se atentam a isso e só buscam um veterinário em casos extremos de urgência. O acompanhamento médico durante toda a vida do animal é fundamental, entretanto, na fase adulta ele se torna ainda mais importante já que o pet se torna mais vulnerável durante essa etapa de sua vida.
Com acompanhamento de um veterinário, avaliações e observação constantes, é possível prevenir doenças que venham surgir na velhice, antecipar tratamentos e evitar muitos outros transtornos relacionados à saúde do animal.
Alimentação
Durante a velhice, os cachorros diminuem o ritmo da digestão e da absorção dos alimentos, que torna necessário priorizar alimentos de fácil digestão, mais saudáveis e que sejam mais ricos em proteínas.
Ao notar dificuldades na mastigação, o veterinário pode recomendar a alimentação pastosa
e também, quando necessário, a suplementação vitamínica.
É possível encontrar inúmeras opções de rações sênior no mercado, que são pensadas exatamente para essa etapa da vida de seu pet e reúnem os nutrientes necessários nas quantidades ideais para repor possíveis faltas que venham a surgir. Fornecer os alimentos adequados pode fortalecer a imunidade e reduzir a ocorrência de doenças.
Não se esqueça que a observação é fundamental! Os cães tendem a comer menos durante esse período, porém, caso ele fique mais de 12 horas sem se alimentar é um sinal de alerta e deve ser reportado ao veterinário caso passe a ocorrer com frequência.
Adapte o ambiente
Assim como os seres humanos, cães também podem ter sua mobilidade reduzida na velhice. Além de manter uma rotina de exercícios frequentes e leves que respeitem o ritmo do pet, torna-se fundamental a adaptação do ambiente para que o animal se mantenha confortável e sem limitações.
Cães idosos, em grande maioria, não conseguem mais fazer saltos tão distantes, tampouco subir em móveis que são mais altos, o que nos mostra que, descer desses móveis também pode gerar um impacto bem desconfortante para o animal. Tapetes antiderrapantes, camas mais baixas e rampas podem auxiliar muito na adaptação do ambiente.
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